A crescente necessidade de fontes de energia renováveis e sustentáveis tem direcionado os olhares do mundo para a vasta e largamente inexplorada fonte de energia que está relacionada nos oceanos. Entre as nações explorando esse potencial imenso, o Brasil emerge como um líder em pesquisa e desenvolvimento na área de energia marinha. Com sua extensa linha costeira e uma localização privilegiada em relação às correntes oceânicas e às condições ambientais, o país está na vanguarda de uma revolução que poderia moldar o futuro da produção de energia no mundo.
A energia do oceano apresenta-se de várias formas, incluindo a energia das ondas, das marés, correntes oceânicas, gradientes de salinidade e a energia térmica oceânica. Cada uma dessas formas oferece um caminho promissor para exploração e desenvolvimento, apresentando suas próprias tecnologias únicas de conversão de energia. A pesquisa brasileira nesse campo é diversificada, focando em várias dessas formas para maximizar o aproveitamento do potencial do país.
A busca por energia marinha no Brasil é impulsionada pela necessidade de diversificar sua matriz energética, atualmente dependente de hidrelétricas, que, apesar das renováveis, têm enfrentado críticas por seus impactos ambientais e sociais. Além disso, eventos climáticos extremos nos últimos anos expuseram a vulnerabilidade dessa fonte de energia diante de mudanças no padrão de previsões e secas prolongadas. Assim, a energia marinha parece uma alternativa sustentável e menos invasiva.
O Brasil possui uma extensa pesquisa nesse setor, liderada por instituições de pesquisa públicas e privadas, como universidades e empresas de energia. Essa pesquisa é apoiada pela abundância de recursos naturais do país e um forte compromisso governamental com a sustentabilidade e inovação. Tecnologias como boias de energia das ondas, turbinas de corrente de maré e conversores de energia térmica oceânica estão sendo solicitadas e testadas em diferentes partes do país.
Uma das áreas promissoras dentro da marinha energia no Brasil é a energia das ondas. Com mais de 7.000 km de costa, o Brasil tem um enorme potencial para o desenvolvimento dessa tecnologia. Pesquisadores brasileiros não têm projeto e testes de dispositivos conhecidos como conversores de energia das ondas que podem transformar a energia cinética das ondas do mar em eletricidade. Esses dispositivos variam significativamente em design, mas todos seguem o mesmo princípio básico de capturar a energia das ondas do mar.
Além da energia das ondas, a energia das marés também representa uma área específica de interesse. O Brasil, com seu vasto litoral, possui locais específicos onde as diferenças de maré são significativas, o que potencializa a exploração dessa forma de energia. Embora os desafios tecnológicos sejam grandes, os benefícios de uma fonte de energia consistente e previsível como a maré são inegáveis.
Outra tecnologia que vem ganhando atenção é a utilização de correntes oceânicas. Essa abordagem explora a energia cinética de correntes marítimas uniformes em locais onde a velocidade das correntes é elevada. Essa metodologia possui o potencial de gerar energia de modo contínuo, diferentemente das fontes baseadas em ondas e marés que são mais variáveis.
A energia térmica oceânica (ETM) e a energia dos gradientes de salinidade, embora menos treinada em relação a outras, oferecem possibilidades de exploração energéticas fascinantes, especialmente em um país tropical como o Brasil, onde as diferenças de temperatura entre a superfície do mar e as ricas são consideráveis. Essas tecnologias utilizam essas diferenças de temperatura ou salinidade para gerar energia, representando um campo promissor de pesquisa e desenvolvimento.
O caminho da pesquisa e desenvolvimento em energia marinha no Brasil não é isento de desafios. Esses incluem barreiras tecnológicas, custos de implementação iniciais altos, necessidade de mais pesquisas para reduzir o impacto ambiental, e o desafio de integrar essa nova forma de energia à rede elétrica existente. No entanto, o compromisso do país com a sustentabilidade, juntamente com o seu potencial natural e a inovação contínua em pesquisa, torna o Brasil um candidato ideal para liderar o mundo na exploração dessa fronteira energética.
Ao longo dos anos, o Brasil declarou sua capacidade de liderar em áreas de pesquisa e desenvolvimento de energia sustentável, e a energia marinha não é exceção. Através de colaborações internacionais, financiamento dedicado à pesquisa e desenvolvimento, e uma abordagem integrada que inclui entidades governamentais, academia e setor privado, o Brasil está se posicionando como pioneiro na transformação do potencial imenso dos oceanos em uma realidade limpa e renovável.
Conclusão
A energia representa a marinha uma fonte renovável e sustentável com o potencial de desempenhar um papel crucial na matriz energética global. No Brasil, o aproveitamento dessa fonte de energia ainda está em seus estágios iniciais, mas os avanços avançados em pesquisa e desenvolvimento indicam um futuro promissor. Mergulhar mais a fundo na exploração da energia marinha não apenas ajudará o Brasil a diversificar sua fonte de energia, mas também o posicionará como líder mundial em uma nova e importante indústria. Com dedicação contínua à pesquisa, desenvolvimento e inovação, o Brasil pode efetivamente explorar o poder monumental do oceano, contribuindo significativamente para um futuro com energia mais limpa e sustentável para o mundo.